4 de fevereiro de 2009

Rabiscos da madrugada 5

3 comentários:

KathY CatherYne disse...

WOLVERINEEE!!!


KthY?

Juliano Jacob disse...

Esse é o próprio...

Luana Camará disse...

Por entre palavras soltas, encontro-me e deixo-me perder novamente, seja pelo gesto ou simplesmente pela doçura da leveza do aparo que desliza suavemente pelas linhas impressas na folha de papel outrora imaculado e agora marcado pelo cunho da minha caligrafia.Flutuo e sou simplesmente eu.

Toco-te e sinto-te a percorreres o meu corpo falando uma linguagem só nossa.
Mergulho em ti e paro o tempo.

Encontro o meu porto de abrigo, o meu refúgio, o meu lar.
Sou feliz.Só. Assim me sinto no nada em que me encontro.
Respiro. O oxigénio alimenta e liberta a minha raiva, a minha dor.

Só. Um vazio enorme que me engole, consome, devora.
Escrevo. Solto todas as amarras que me prendem e estrangulam.

Só. Não o estou mas sinto-me, perdida no eu infinito que despertou e, inclemente, reclamou como sua a realidade em que me insiro.
Choro. Lavo a mágoa que me marca e fecho a ferida aberta no recanto escondido do meu coração.

Só. Vivo.