Por entre palavras soltas, encontro-me e deixo-me perder novamente, seja pelo gesto ou simplesmente pela doçura da leveza do aparo que desliza suavemente pelas linhas impressas na folha de papel outrora imaculado e agora marcado pelo cunho da minha caligrafia.Flutuo e sou simplesmente eu.
Toco-te e sinto-te a percorreres o meu corpo falando uma linguagem só nossa. Mergulho em ti e paro o tempo.
Encontro o meu porto de abrigo, o meu refúgio, o meu lar. Sou feliz.Só. Assim me sinto no nada em que me encontro. Respiro. O oxigénio alimenta e liberta a minha raiva, a minha dor.
Só. Um vazio enorme que me engole, consome, devora. Escrevo. Solto todas as amarras que me prendem e estrangulam.
Só. Não o estou mas sinto-me, perdida no eu infinito que despertou e, inclemente, reclamou como sua a realidade em que me insiro. Choro. Lavo a mágoa que me marca e fecho a ferida aberta no recanto escondido do meu coração.
3 comentários:
WOLVERINEEE!!!
KthY?
Esse é o próprio...
Por entre palavras soltas, encontro-me e deixo-me perder novamente, seja pelo gesto ou simplesmente pela doçura da leveza do aparo que desliza suavemente pelas linhas impressas na folha de papel outrora imaculado e agora marcado pelo cunho da minha caligrafia.Flutuo e sou simplesmente eu.
Toco-te e sinto-te a percorreres o meu corpo falando uma linguagem só nossa.
Mergulho em ti e paro o tempo.
Encontro o meu porto de abrigo, o meu refúgio, o meu lar.
Sou feliz.Só. Assim me sinto no nada em que me encontro.
Respiro. O oxigénio alimenta e liberta a minha raiva, a minha dor.
Só. Um vazio enorme que me engole, consome, devora.
Escrevo. Solto todas as amarras que me prendem e estrangulam.
Só. Não o estou mas sinto-me, perdida no eu infinito que despertou e, inclemente, reclamou como sua a realidade em que me insiro.
Choro. Lavo a mágoa que me marca e fecho a ferida aberta no recanto escondido do meu coração.
Só. Vivo.
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